9 de out. de 2011

Let's Geration Y 2.0 - 6ª Tarefa - Profissões do Futuro, e profissões "em extinção"


Profissões do futuro
Com o avanço da técnologia é cada vez maior a preocupação com o mercado de trabalho no futuro, uma vez que é impossível estar atualizado em tempo real com os avanços. Profissões que até vinte anos atrás eram consideradas promissoras, como especialista em eletrônica ou ferramenteiro, hoje estão em vias de extinção. Um fato é concreto, a tendência é que as profissões do futuro mais próximas a informática, saúde e meio-ambiente, mas principalmente informática e suas técnologias. A cada dia, os trabalhadores precisam conhecer melhor os recursos tecnológicos, pois é cada vez mais frequente a presença de computadores, desde micro-escritórios a indústrias gigantescas. As profissões do futuro exigirão cada vez menos esforço físico e cada vez mais conhecimento intelectual.
Nos dias atuais, em que muito se fala sobre a precarização do trabalho, já não são mais comuns certas profissões que eram bem conhecidas de nossos pais ou de nossos avós. Ainda presentes em algumas cidades pequenas, mas cada vez mais desconhecidos nas cidades em expansão, desaparecem aos poucos ofícios como alfaiates, amoladores, fotógrafos ambulantes, sapateiros, ferreiros, seleiros, doceiras, lavadeiras, engraxates, barbeiros, caixeiros-viajantes, ferroviários, maquinistas de trem, sinaleiros de estrada de ferro, encadernadores, bordadeiras, tecelãs…
Estas profissões demandavam saberes específicos, muito conhecimento e muita prática para serem executadas, e estes conhecimentos eram passados para as gerações mais novas. No entanto, num panorama econômico e cultural em que não há mais procura destes profissionais, nem consumo do que produzem nem interesse em perpetuar seus conhecimentos, uma parte importante destes “mundos do trabalho” cai no esquecimento.
Associados a estes trabalhadores, desaparecem também os locais onde eles um dia trabalharam.
Observe com cuidado sua cidade e verá que muitos locais que antes foram selarias, oficinas, pequenas fábricas, curtumes ou mesmo grandes indústrias foram aos poucos desaparecendo, sendo abandonadas ou demolidas. Por vezes, antigos galpões industriais ganham outros usos, como estacionamentos, supermercados, depósitos; em outros momentos, grandes fábricas ou cooperativas, que chegaram no passado a empregar milhares de pessoas por muitas gerações, fecham suas portas ou são desmembradas em negócios menores. Quando pensamos, por exemplo, em fábricas, sabemos que muitas no passado foram tão importantes que formavam quase que um “bairro” fechado, com casas para os operários, casas para os que trabalhavam na administração, e algumas até com escolas, clubes, creches e armazéns.
Existem estudos específicos sobre estes vestígios industriais, que recebem o nome de “patrimônio industrial”. Veja o que disseram especialistas em patrimônio industrial, num documento internacional que redigiram para falar a respeito deste tipo de patrimônio, defendendo que ele deveria ser compreendido, inventariado e preservado:
“O patrimônio industrial compreende os vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitetônico ou científico.
Estes vestígios englobam edifícios e maquinaria, oficinas, fábricas, minas e locais de processamento e de refinação, entrepostos e armazéns, centros de produção, transmissão e utilização de energia, meios de transporte e todas as suas estruturas e infraestruturas, assim como os locais onde se desenvolveram atividades sociais relacionadas com a indústria, tais como habitações, locais de culto ou de educação. O patrimônio industrial reveste o valor social como parte do registro de vida dos homens e mulheres comuns e, como tal, confere-lhes um importante sentimento identitário.”
[Carta de Nizhny Tagil, 17 de Julho de 2003]
http://olimpiada.museudeciencias.com.br/3-olimpiada/inicio/index, acessado quinta-feira, 06 de outubro de 2011. 

Entrevista com Sr. Oswaldo Olienick,78 anos, telegrafista, realizada no dia quatro de outubro de 2011, foi uma experiência realmente muito satisfatória, uma experiência que concerteza carregaremos por toda a vida. Conhecimento, história e Guerra do Contestado foram alguns dos temas debatidos, e assim melhor esclarecidos.
Sr. Oswaldo Olienick - Aposentado como telegrafista.
Profissão exercida?
"Telegrafista, chefe de estação, trabalhando em mais de 30 estações por minha carreira."
De que horas até que horas o senhor trabalhava?
"Em Caçador das 7hrs ás 19hrs, folgando um dia, quando em Videira, trabalhava das 19hrs ás 7hrs, e folgava dois dias."
Com quem aprendeu este trabalho? Ensinou-o a alguém? Por quê?
"Certo dia, na sala de aula, um agente da Viação PR/SC, convidou-me a conhecer a estação, me apaixonei pela profissão. Em 1951, fiz o concurso e passei. Sim, ensinei com satisfação." inclusive ensinou a equipe o código morse, de uma forma super simples para entender e decorar.
Como são as lembranças de seu trabalho?
"Boas lembranças. Considero telegrafia uma arte, que não pode ser esquecida, devemos incentivar a juventude a resgatar esta arte."
Oswaldo, como amante da história, completou a entrevista com uma frase de Aloísio Magalhães: "- A História é como um estilingue. Quanto mais fundo você puxa, mais longe você alcança.”  

PROFISSÕES DO FUTURO


(Clique nas imagens para ampliar)

Entrevista com Ilse Behrens
Coordenadora Educacional do SENAC Caçador/SC

Qual é a visão do SENAC quanto as novas profissões, promissoras, e as que estão "caindo de linha", desaparecendo? "- Bem, Eu não vejo profissões especificas, mas como o SENAC, trabalhamos e vemos áreas, da Técnologia, Informática e Gestão. As empresas estão precisando de novos profissionais, capacitados, dinâmicos, bem preparados. O SENAC tem a perspectiva de inovação no mercado de trabalho, já pensando no futuro." E a sua visão, pessoal?. " - Como educadora, minha opnião, é que para não adianta haver profissões de linha, sendo que quando os alunos chegam ao atual 6º ano não sabem ler, o governo, deveria apoiar melhor o aluno em si, incentivar o professor, praticar a inclusão, por que ao meu ver, colocar em escolas normais, sem extrutura alguma, tanto fisíca quanto humana, não é inclusão e sim exclusão.

Conforme indicação de uma colaboradora do SESI Caçador, segue abaixo principais destaques da matéria: Os avanços tecnológicos são os principais causadores do desaparecimento de algumas profissões e do surgimento de outras no mercado. A mão-de-obra está sendo substituída pela tecnologia, pela Internet. Cargos como o de corretor de imóveis, carteiro e ascensorista, por exemplo, tendem a desaparecer do mercado de trabalho. "Estamos entrando na era pós-moderna, na era da gestão do conhecimento, o que permite que tudo aconteça mais rapidamente", afirma Fábio Cenati, diretor corporativo de Recursos Humanos da Alstom do Brasil.
Fábio explica que os ciclos, hoje em dia, são bem mais curtos. "Quem imaginava que as grandes concorrentes Bhrama e Antarctica, Tam e Varig, se uniriam um dia? Ou mesmo que a França, após a Segunda Guerra Mundial, enfrentaria os Estados Unidos?", lembra ele, aconselhando as pessoas a não se surpreenderem com o fim de algumas profissões, pois as mudanças estão muito aceleradas. "Estamos entrando na era da tecnologia, onde mudam os produtos, os processos e as competências, logo, mudam as profissões também", complementa.
Fábio conta que hoje nos Estados Unidos, na Europa e em alguns outros países, não existem mais frentistas de posto de gasolina, cobradores de ônibus e ascensoristas. "Todas estas profissões foram automatizadas, e esta é a tendência do mercado brasileiro", complementa.
A Internet também é um fator de grande influência no surgimento e no aparecimento de profissões, e ela afeta muito as relações de trabalho. "Hoje queremos tudo em tempo real, de imediato", diz Fábio. Por isso que as profissões que irão ao poucos sumir do mercado são aquelas chamadas de intermediárias; um exemplo disso são os carteiros. "Eles são os intermediários de quem manda e de quem recebe uma carta". Mas com o fácil acesso à Internet, é um segmento que tende a diminuir.
Assim é também com os corretores de imóveis. Hoje, é possível visitar um imóvel pelo computador - basta ter acesso à Internet e uma placa de vídeo 3D. "Podemos ver todos os cômodos de uma casa pela Internet e ainda receber explicações sobre o imóvel por e-mail", exemplifica Fábio.
Outras profissões citadas pelo diretor corporativo de Recursos Humanos da Alstom que tendem a desaparecer, ou quase, do mercado de trabalho são as de telefonistas (que já estão sendo substituídas pelo atendimento eletrônico), caixas de banco (trocados pelo caixa-rápido) e arquivistas (que estão tendo seu lugar tomado pelo banco de dados). E até as secretárias estão em baixa. "Atualmente, todo mundo se vira, faz ligações e passa e-mail sozinho", diz Fábio.
Fonte: Adaptado de: AS NOVAS PROFISSÕES QUE DESPONTAM NO MERCADO DE TRABALHO – Reportagem - Jornal Carreira e Sucesso.

Planejador Instrucional

A função de um planejador instrucional é produzir e-learnings. Segundo o diretor de Produção e Desenvolvimento da Mentor Tecnologia (empresa de e-learning corporativo), Fábio Segre, este é um mercado que está crescendo rapidamente no Brasil, com um faturamento estimado em 50 milhões de dólares para o próximo ano. "As previsões apontam que em 2005 este valor seja de 333 milhões de dólares; estamos crescendo cerca de 50 a 80% ao ano", afirma.

O planejador instrucional é o profissional responsável por todo conteúdo e diagramação de um e-learning. É ele quem pesquisa sobre os temas dos e-learnings, entrevista especialistas sobre o assunto, faz a coleta de dados, transforma tudo isso em aprendizagem e monta a diagramação do curso, separando-o em módulos e telas e definindo como o usuário vai interagir com o curso.

De acordo com Fábio, a profissão exige o seguinte perfil:

- capacitação

- boa capacidade de se comunicar

- raciocínio lógico

- grande interesse pelo aprendizado

Não há uma formação específica para a área no Brasil; somente cursos de pós-graduação. "Este profissional pode ser formado em Pedagogia, Engenharia ou Análise de Sistemas. Na Mentor Tecnologia, por exemplo, oferecemos um treinamento específico de 40 horas para estes funcionários", diz Fábio.

Ainda de acordo com ele, o planejador instrucional pode trabalhar em portais de conhecimento, empresas desenvolvedoras de e-learnings ou grandes empresas que têm portais de conhecimento. Um profissional com experiência ganha de R$ 2.000,00 a R$ 4.000,00 por mês, e um estagiário, de R$ 700,00 a R$ 1.000,00.

Hostess

As hostess são recepcionistas mais qualificadas de restaurantes requintados. Elas são responsáveis por receber os clientes da casa e acompanhá-los durante a refeição, ajudando na escolha de uma boa mesa e apresentando o restaurante e os pratos. "As hostess precisam ser simpáticas, ter uma boa apresentação, falar dois ou três idiomas e serem universitárias ou recém-formadas", explica Ricardo Cappucci, sócio dos restaurantes Ballini Ristorante e Kindai Food + Music, em Campinas - SP, que oferecem o serviço de hostess.

A faixa etária destas profissionais varia de 18 a 26 anos, e trata-se de uma profissão exclusivamente feminina.

Ainda não há cursos específicos para a área, e os que mais se aproximam são os de Relações Públicas, Turismo e Marketing. "Nos nossos restaurantes, oferecemos um curso às futuras hostess, de oito horas de duração por dia, durante uma semana. Apresentamos a casa, as técnicas de vendas e os lugares preferenciais", afirma Ricardo.

Marina Sardinha, estudante do cursos superior de Administração de Empresas, é hostess do Kindai, e vê na profissão uma oportunidade de aprender a se relacionar com os clientes. "As hostess devem interagir com o restaurante e oferecer um atendimento bem personalizado aos clientes", afirma.

Devido à grande exposição destas profissionais, elas estão sendo procuradas por lojas de roupas e jóias para servirem como vitrines também.

Barista

O barista é o profissional especializado em café expresso, desde a moagem até o preparo final. "O barista é o barman do café", simplifica Arlete Nagano, coordenadora de Nutrição e Café do Fran’s Café.

A profissão é comum na Itália e nos Estados Unidos, e está chegando ao Brasil agora. "Tirar um café expresso exige técnica, sensibilidade e arte. O barista é especialista em tirar um café especial, preservando e valorizando a qualidade e a nobreza de um autêntico produto vip", explica Arlete.

O perfil deste profissional inclui gostar de café e ter interesse pelo assunto.

O único curso existente no Brasil na área é oferecido pelo Centro de Treinamento de Baristas do Fran’s Café. O curso é oferecido somente aos funcionários que, durante três dias, aprendem um pouco sobre a história do café, o plantio e as técnicas para manusear as máquinas.

"Estes novos profissionais podem trabalhar em qualquer local que tenha máquinas de café expresso", diz ela. A faixa salarial mensal gira em torno de R$ 600,00.

Aromista

O arosmista é o responsável pelo desenvolvimento de aromas naturais utilizando ingredientes químicos. São profissionais raros no mercado devido às particularidades que a área de atuação exige.

É preciso ter os cinco sentidos bem apurados, pois irão fazer uso de diversas matérias-primas para compor as misturas que resultarão em sabores.

Luiz Ferreira, aromista de salgados da Quest International Brasil, grande empresa especializada no desenvolvimento de aromas e ingredientes, exemplifica: "Antes de desenvolver um aroma, precisamos saber o perfil e as preferências do público que irá consumir aquele determinado produto". "Quando criamos um aroma voltado ao mercado infantil, por exemplo, nos preocupamos muito em aumentar as notas de saída e impacto de cheiro, além da doçura do alimento", complementa Jaggu Jagadesh, aromista de doces da mesma empresa.

Os cursos de nível superior são ministrados na França e na Suécia; as empresas que atuam neste segmento oferecem aos profissionais treinamentos próprios, como a Quest. Profissionais das áreas de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química são os mais indicados a se especializarem no assunto.

Uma curiosidade é o modo como são feitos os testes para a seleção destes profissionais numa empresa: além dos testes psicológicos convencionais, eles passam por testes de sabores. "São testadas as habilidades de identificar e relacionar os sabores sensoriais e, por último, é feito um teste de criatividade, ou seja, os candidatos são obrigados a criar um novo aroma", afirma Miliana Marciano, aromista trainee da empresa.

Telemarketing

O telemarketing foi a profissão que mais gerou empregos no Brasil entre 1997 e 2001 - um crescimento de 198,01% no número de postos de trabalho em empresas de call center, segundo a ABNT - Associação Brasileira de Telemarketing. No mesmo período, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - aponta que as vagas de emprego recuaram 23,32% na indústria e avançaram 11,05% no setor de serviços. O ano de 1999 foi o de maior crescimento para o setor, quando foram contratados 90.000 novos profissionais, um avanço de 46,15%. Em 2002, porém, o avanço foi bem menor: apenas 3,3%.

Para 2003, A ABT estima uma volta no crescimento, que pode chegar a 7,5%, totalizando 500.000 postos de trabalho.
Fonte: AS NOVAS PROFISSÕES QUE DESPONTAM NO MERCADO DE TRABALHO – Reportagem - Jornal Carreira e Sucesso. 

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